Antes da era de Gustavo Borges,
Fernando Scherer, nosso homem da natação enfrentava as águas munido de costeletas e bigode como o de Seu Madruga (personagem do seriado mexicano Chaves). O nome do herói não deixa dúvidas:
Djan Madruga.
Madruga ficou famoso no final da década de 70, quando conquistou mais de 150 medalhas em torneios internacionais. Na época, a natação não era muito mais popular no Brasil do que, o
cricket, por exemplo. Mas em 80
Djan mais três nadadores levaram o bronze no revezamento 4x200 nas Olimpíadas de
Moscou, URSS. Confira outras façanhas do Madruga.

Atropelado: Após sua última Olimpíada, em 84, Madruga fez carreira no
triatlo. Foi
bicampeão brasileiro, mas em sua última competição, ele foi atropelado por um taxista carioca quando liderava a prova de bicicleta e quebrou a clavícula. Não atrapalhou a natação mas fez ele desistir da
bike.
Fugitivo: Em 90, Madruga fugiu a nado do presídio da Ilha Grande, em Angra dos Reis. Completou os 6,8 km de mar que separam a prisão e o continente em 1h45
min. E foi recebido com festa! É que
Djan não estava preso. Ele só venceu o torneio de natação Fuga da Ilha Grande. Achou esquisito o nome da prova? Nós também.
Hoje:
Atualmente Djan Madruga é o Secretario Nacional de
Esportes de Alto Rendimento.
Recorde: Até hoje
Djan detêm o recorde brasileiro dos 800m livre em piscina longa, com o tempo

de 7’59”85. O feito foi realizado em 1980, ou seja, um recorde que já dura cerca de 28 anos. É o recorde mais antigo da natação brasileira. É isso aí, média abaixo de 1’ a cada 100m. Nós da Equipe do
Paineiras, que realizamos o
treinamento voltado para provas de fundo, sabemos como é respeitável o tempo de
Djan. Será que formaremos algum nadador por aqui alcançando essa marca? Está lançado o desafio...
Fonte:
RAIA 4 NEWS
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