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Phil Jackson foi e é um dos maiores técnicos de basquetebol do mundo. Em 1995 ele escreveu o livro “Cestas Sagradas” que fala da trajetória dele como atleta e, principalmente como um técnico muito vitorioso junto com o Chicago Bulls.

No capítulo 2, ele descreve 3 lições que aprendeu com um dos seus técnicos – Red Holzman – que ele chama de A ESCOLA HOLZMAN DE ADMINISTRAÇÃO.

“ Por ocasião da minha primeira visita a Nova York, Red Holzman e sua mulher Selma foram me apanhar no aeroporto. Quando vínhamos pela via expressa, em direção a Manhattan, um adolescente em cima de um viaduto jogou uma pedra no carro e quebrou o vidro da frente. Red ficou furioso, e achei que ele ia voltar e perseguir o garoto. Mas quando percebeu que ninguém estava ferido, animou-se. – Bem, isso é Nova York, Phil – disse ele, encerrando o incidente. – Se puder aguentar coisas assim, você se dará bem aqui.

E assim teve início meu curso na escola Holzman de Administração.

Lição 1 – Não deixe que a raiva – ou objetos pesados atirados de um viaduto – anuviem sua mente.

Holzman não era nenhum filósofo oriental, mas entendia instintivamente a importância da atenção, na construção de times campeões. Jogando com ele, deixei de ser um jovem arrogante e auto-referente, transformando-me num jogador multifacetado, que sabe o que é uma equipe e, compreende em profundidade o jogo de basquete.(...)

(...)Red queria que nos afinássemos uns com os outros, e com o que ocorria na quadra, a todo e qualquer momento. Isto era verdadeiro para quem estivesse no banco de reservas. Uma vez, durante um pedido de tempo no final de um jogo, eu estava conversando na lateral com o pivô reserva Nate Bowman, quando Red subitamente chegou perto de nós, colocou seu nariz bem junto do meu rosto, e perguntou:

• Quanto tempo falta, Jackson?
• Um minuto e vinte e oito segundos – respondi.
• Não, quero saber quanto falta no relógio de 24 segundos.
• Ah, não sei.
• Acho bom saber, porque você pode entrar no jogo a qualquer instante, e se não souber o tempo, vai nos prejudicar. Não quero pegar você nunca mais sem saber o tempo exato.

Não pegou. “