MARK SPITZ – O melhor nadador da historia
- 2 Medalhas de ouro (Revezamento), 1 Medalha de Prata e 1 Medalha de Bronze - Olimpíadas do México –1968
- 7 Medalhas de ouro (com 7 recordes mundiais) - Olimpíadas de Munique – 1972
- Recordista mundial em varias provas (100/200/400 livre e inclusive 1500 que não era sua especialidade, 100/200 borboleta).
- 2 Medalhas de ouro (Revezamento), 1 Medalha de Prata e 1 Medalha de Bronze - Olimpíadas do México –1968
- 7 Medalhas de ouro (com 7 recordes mundiais) - Olimpíadas de Munique – 1972
- Recordista mundial em varias provas (100/200/400 livre e inclusive 1500 que não era sua especialidade, 100/200 borboleta).
Mark Spitz esteve no Brasil em julho de 1991, estava se preparando para disputar a seletiva olímpica nos Estados Unidos para a olimpíada de Barcelona (1992). Na época estive com ele numa palestra que tive o cuidado de gravar e depois transcrever para texto. Ela mostra que VONTADE, PERSEVERANÇA e TRABALHO, levam o atleta e o ser humano a alcançar objetivos. Na época Spitz contava com 42 anos, e estava afastado das piscinas desde 1972 (19 anos). Leia com atenção, pois apesar de ser longa é muito importante. Novamente peço aos pais dos Mirins que leiam e depois passem para os pequenos um pouquinho da trajetória deste grande nadador.
Mark Spitz começou a sua carreira como nadador aos 8 anos de idade, sendo que no começo nadava em sua cidade natal. Naquele tempo ainda nem sonhava em um dia se tornar um grande campeão. Quando tinha 10 anos, já sentindo que poderia ter mais futuro na natação, seus pais (e ele próprio) decidem sobre a possibilidade da mudança para uma cidade de maior estrutura, a fim de que ele pudesse se desenvolver melhor na natação. Ele nadava pouco nesta época, mais ou menos 1 hora e meia por dia. Com o passar do tempo ele ia sentindo cada vez mais força para treinar e que talvez pudesse melhorar ainda mais. Quando completou 13 anos ele disputou seu primeiro campeonato nacional alcançando o 16o lugar nos 1500 livres, (ele não gostava de nadar esta prova). Seu treinador disse que havia sido um bom resultado e que no ano seguinte ele poderia ir melhor. Realmente no ano seguinte ele alcançou o 10o lugar; foi mais ou menos nesta época que ele mudou para um clube maior.
Mudou-se para um clube onde nadava o melhor nadador dos EUA da época, chamado Don Scholander. Quando ele começou a treinar decidiu que para melhorar, e alcançar seus objetivos, deveria dar o máximo de si. Então ele decidiu que se nadasse na raia ao lado de Don Scholander ele poderia melhorar muito, pois tentaria de todas as formas se espelhar nele, e acompanhar seu ritmo. Para adiantar um pouco a estória no inicio ele sequer avistava de sua raia a espuma dos pés de Scholander quando faziam uma serie; com o passar do tempo já começava a ver as bolhas, mais algum tempo e começou a ver os pés de Scholander; e assim foi até que chegou a perna,... sunga...os braços...e por fim já estava cabeça a cabeça (é lógico que isto demorou, mas valeu como objetivo traçado).
Houve uma competição, após ele já estar treinando no novo clube, e que ele nunca vai esquecer. Ele mesmo nos conta: “Num fim de semana estava participando de uma competição muito desgastaste. Um amigo meu chamado Fred perguntou-me, quanto eu esperava fazer nos 400 livre. Eu já havia nadado 4 provas pela manha e tinha feito meu almoço no Mc Donald’s disse que esperava fazer 4’24” (meu melhor tempo no ano anterior era de 4’18 “)”. Don Scholander nadaria na raia 4, eu estava na raia 5 e meu amigo Fred na raia 6. Achávamos que Scholander iria nos massacrar, e como era começo de temporada ninguém estava esperando um resultado excepcional. A prova começou às 15:00. Nos primeiros 100 metros, eu me senti muito bem e relaxado. Estávamos mais ou menos empatados, eu e Scholander. Nos próximos 100 metros, eu comecei a puxar e passei na frente dele, e no final dos 200 metros, já estava 3 a 4 vezes à frente a mais do que eu esperava. Me senti muito bem e muito contente e passei a me concentrar nos movimentos para os próximos 100 metros. E no final dos 300 metros, eu estava 6 corpos na frente. E nesse momento eu estava indo bastante fácil, e então decidi que nas duas ultimas viradas, iria forçar mais ainda o ritmo. Quando eu terminei a prova, o meu tempo foi de 4’10 “. Eu havia quebrado o recorde mundial em 2”.
Essa foi sua primeira experiência em quebrar um recorde mundial. Ele continua: “Quando as coisas vão bem, é realmente muito fácil. Se ninguém me disse que eu não podia vencer,… então porque eu não poderia vencer, eu mesmo não sabia que podia conseguir, mas estava contente pela forma como estava me sentindo durante a competição”.
Em 1967, ele esteve nos Jogos Pan-Americanos do Canadá. Ele nadou 5 provas: 100 borboleta ganhou ouro; 200 Borboleta ganhou ouro com recorde mundial; e 3 revezamentos onde ganharam 3 medalhas de ouro. Ele ganhou 5 medalhas de ouro, e Don Scholander ficou muito triste. A partir de 1968, Don Scholander não queria mais nadar com ele na raia 3 (nos treinos), e foi para raia 8. Dai Spitz começou a nadar na raia 7. Isso durou apenas uma semana, pois o treinador mandou que eles voltassem para as raias 3 e 4, pois as raias 7 e 8 eram para os nadadores de peito. E ele percebeu que de fato poderia ganhar de Don Scholander, porque conseguiu uma maneira de irritá-lo. Ele fez com que a psicologia agisse em seu favor.
Nos Jogos Olímpicos do México de 1968, para participar do revezamento 4x100 livre, ele teve que aprender a nadar os 100 livre. Foi muito difícil, mas seu treinador falou que ele tinha de aprender a nadar os 100 livre, senão ele teria que voltar a nadar em Santa Clara (cidade onde começou). Scholander perguntou se ele iria nadar os 100 livre, e ele disse que não, que só estava treinando para o revezamento. Para esclarecer, entre os anos de 1968 e 1972, só poderiam nadar em cada prova 3 nadadores de cada país. Por isso Spitz estava torcendo para ser o quarto no torneio de classificação, e assim poder participar do revezamento, porque os três primeiros iriam nadar a prova individual dos 100 livres. E, novamente nas eliminatórias ele nadou ao lado de Scholander. Scholander pegou quarto e Spitz segundo. Então Scholander começou a nadar somente o revezamento, e ai brincando Spitz diz que foi o fim de seu relacionamento com Scholander. Spitz diz: “eu estou comentando muito a respeito de Scholander, pois na época ele era um dos maiores nadadores do mundo, ele me inspirou muito para chegar aonde eu cheguei”.
Nas Olimpíadas do México, ele foi para nadar 6 provas. Era favorito para ganhar 4 medalhas de ouro e se tornar a grande sensação dos Jogos, pois já era recordista mundial em duas delas (100 e 200 borboleta). Nos 100 livre ele estava esperando medalha e foi terceiro, ficou contente pois só tinha 18 anos e era sua primeira Olimpíada. Nos 100 borboleta que era recordista Mundial pegou segundo atrás de outro americano. Com isso ele não pode participar do revezamento 4x100 Medley, sendo que o atleta que nadou o revezamento pelos EUA, conquistou a medalha de ouro no revezamento também. Foi então nadar os 200 borboleta, ele foi primeiro nas eliminatórias; esperava ser campeão nesta prova, e nas finais aumentou seu tempo em 5 segundos e ficou em ultimo lugar. Apenas ganhou ouro nos revezamentos de livre (4x100 e 4x200). Esta foi sua primeira experiência nas Olimpíadas, em que era considerado o favorito, e terminou com uma modesta participação, sendo cobrado por toda mídia presente ao evento.
Era um momento difícil para ele, pois agora ele teria mais 4 anos pela frente até a Olimpíada de 72 em Munique. Será que ele conseguiria superar tudo, treinar duro mais 4 anos pela frente ate a Olimpíada? Será que ele conseguiria superar a decepção dos resultados ruins do México e treinar mais forte ainda, se dedicar ainda mais, continuar a ter confiança? Todos diziam que não, que ele não se superaria. Ele então recebeu um convite para treinar na Universidade de Indiana, onde o treinador de lá acreditava em seu valor, e disse que se ele quisesse poderia vencer, e se tornar um Campeão Olímpico. Fizeram então um plano para devagar, acostumar a nadar todas as provas individuais que poderia numa Olimpíada. Começou em 69 a nadar somente os 100 e 200 borboleta. Em 71 ele acrescentou os 100 livre, e mais para frente os 200 livre. E em 1971, no campeonato nacional dos EUA, ele quebrou 3 recordes mundiais (200 borboleta, 100 e 200 livre). E por causa deste resultado ele recebeu o titulo de Soberano da América, titulo dado nos EUA para o melhor atleta, independente do esporte.
A cada vez que ele ganhava, ele se sentia mais confiante ainda, e tinha cada vez mais sucesso. Nas eliminatórias para Munique ele se classificou para nadar as 4 provas.
Já na Olimpíada ele nos conta: “A primeira prova era os 200 borboleta, (que era a prova que eu mais detestava, a mais difícil), e eu sabia que se fosse bem na primeira prova, estaria no caminho certo. Resultado: medalha de ouro e recorde mundial. Nadei então os 200 livre, ouro (outro recorde mundial). Veio então os 100 borboleta, ouro e novamente recorde. O revezamento com outro ouro e outro recorde. A ultima prova individual era os 100 livre, era já o meu sétimo dia de competição, e para os seus principais adversários nesta prova, era o primeiro dia de competição. Nas eliminatórias fiquei em terceiro. Na final os meus adversários estavam mais preocupados comigo do que com eles próprios; resultado: consegui o primeiro lugar e outro recorde. No ultimo dia, era o ultimo revezamento, nos tínhamos certeza que venceríamos. E foi o que realmente aconteceu. Depois de ter acabado as provas, (09:00 da noite) eu e meus amigos fomos comemorar, e jantar. Quando voltamos (mais ou menos 3: horas da manhã), foi o momento que terroristas chegaram a Vila Olímpica, e mataram 4 atletas israelenses. Então peguei o vôo para Londres e voltei para os EUA no dia seguinte. Portanto o dia mais feliz da minha vida, também foi o mais triste “.
Spitz resume sua experiência no sentido que tudo deve ser feito com confiança. Que só através do “tentar” você irá conseguir. Desde a competição dos 400 livre que ele quebrou pela primeira vez o recorde mundial até sua ultima competição como atleta, ele antes de suas provas ele procurava fazer o que ele fez naquele aquecimento, os gestos de balançar primeiro a mão direita e depois à esquerda antes da partida e etc. Ele diz que não foi isso que, a partir dai, fez ele ganhar, mas que naquele dia fazendo isto ele se sentiu bem, e o deixou calmo, e que procurou sempre tentar ter a sensação daquele dia, sensação que nunca mais esqueceu.
Ele comenta: “Treinar todos os dias também constrói confiança, pois se você treinasse 100 dias e a cada dia ganhasse 1 dólar, no final dos 100 dias o máximo que você poderia ter seriam 100 dólares. Esse dólar por dia é a garantia de 100% de rendimento no treino. Se você vai ter somente a metade de rendimento nos treinos, então você terá somente 50 dólares no final dos 100 dias. Assim quanto mais você se esforça é sinal de mais dinheiro (habilidade fisicamente falando) no final dos treinos”.
Outra coisa que ele fala é o seguinte: “Analisando que você tenha dois atletas para treinar (A e B). O atleta A treinou forte, se dedicou, mas tem dificuldades para se concentrar 100% nos treinos, e ao final dos 100 dias só tem 80 dólares. O atleta B treinou bem, se dedicou, se concentrou 100% e ao final tem 100 dólares. Em qual desses atletas você apostaria numa competição. É lógico que seriamos loucos se não apostássemos no atleta B. Porem ao vermos o resultado desta competição as vezes vemos o atleta A ganhando a prova. Por que isto? O atleta A apesar de se concentrar pouco nos treinos, na competição ele esta 100% concentrado, esta querendo mostrar para todos que pode se sair bem, com isto não economiza nenhum de seus dólares para tentar ganhar, já o atleta B se concentra muito nos treinos, porem na competição não se mostra confiante, fica inseguro, fica com medo de dar tudo, fica com medo de perder seus dólares, fica com medo de falhar. Ele quer ganhar, mais perde a confiança, sempre quer guardar uma reserva, tem medo de dar 100%. E ao sair da prova diz: Se eu tivesse feito isto, ou aquilo, teria vencido . Seu treinador vai dizer que poderia ter feito tudo isso,...e porque ele não fez?”
Assim vemos que os dois atletas poderiam se sair melhores, mas o principal é que se tivermos confiança, não tivermos medo, podemos nos sair bem “. Spitz conta que no México muitos atletas poderiam ter ganhado dele, porem ficaram mais preocupados com ele, e pensavam sempre que não poderiam ganhar de Spitz, sendo assim já entravam na competição derrotados. Isto não quer dizer que só com confiança você ganha uma competição, mas que no dia da prova ela é fundamental; ele resume assim:” Nos treinos : 90% parte física e 10% psicológica, na competição: 90% parte psicológica e 10% parte física. Não podemos confundir, devemos ver que parte física e parte psicológica, uma depende da outra para um bom resultado. Porem esta confiança se obtém treinando duramente e com muita atenção durante os treinos dia após dia “
Ele conta: “Vimos coisas como Don Scholander ser campeão. Eu vi que ele era melhor que eu e me perguntei: Porque não posso chegar lá? Nós vemos pessoas de sucesso ao nosso redor, pergunte-se porque você não pode chegar lá? Porque não pode ter sucesso? Eu nunca tive 7 medalhas de ouro até 1972, então perguntei: Porque não eu? Vocês precisam ter sonhos que realisticamente podem conseguir. Devem estabelecer metas, saber estabelecer os passos para o sucesso, como se fossem construir um edifício. Vocês não começam de cima, primeiro tem de construir a base, quanto maior ela for, melhor. Tem que se começar do primeiro andar, ir para o segundo e depois ao terceiro e assim por diante. Você não pode ir do primeiro andar para o terceiro andar. Muitas pessoas tentam fazer isso, ou tentam construir um edifício sem uma boa base. Porem devemos ter em mente que nosso edifício pode chegar no quinto, sexto andar e etc. Porem é impossível ter algo, sem pagar o preço, sem trabalhar muito e duramente. Os atletas são como esponjas: o treinador joga água para todas esponjas, e algumas vão pegar mais água e absorver maior potencial. A esponja que pegar mais água vai ter mais sucesso. Resumindo, é preciso ter confiança própria aliado a trabalho duro. Não se deve nunca ter medo de colocar tudo o que tem, não ter medo de tentar, não se importar com que os outros pensam, você tem que ser o melhor que você pode ser, e não o melhor que alguém espera que você seja. Com a cabeça erguida, você pode competir em qualquer competição, na escola, na vida social ou no trabalho. Você pode ser bem sucedido, deve acordar de manhã e dizer: Eu posso, e pretendo ser melhor do que sou agora. Porque quando você começa a sonhar, se você não tem mais metas, e o encorajamento dos amigos , você não tem espirito para continuar, seus sonhos iram morrer, e quando isso acontece, é a perda de uma grande habilidade. Nem todos vão ser Campeões, mas sem atitude de tentar , os sonhos e as conquistas nunca serão bem sucedidas. Eu tinha um sonho de ser o melhor nadador do mundo. Muita gente dizia que isto era impossível. Me disseram também que eu era um mal nadador. Eu nunca acreditei nisso. Eu disse para mim mesmo: “Eu quero ser grande”. Meu treinador disse que eu seria grande se eu quisesse. E eu venci e me tornei grande. Porque eu acreditei em mim. Se vocês acreditarem em vocês, serão melhores amanhã do que são hoje. Não importa o que acontecer, eu serei uma pessoa melhor em março do ano que vem (março de 1992) quando acontecerem as Eliminatórias Americanas para a Olimpíada de 92. Não importa se eu vou conseguir entrar na equipe Olímpica ou não. Importa apenas que eu tentei, importa que um homem de 42 anos, que ficou quase 20 anos sem participar de uma competição, voltou e disse para si mesmo que poderia tentar, que poderia ser melhor do que ele é aos 42 anos. Muitos me dizem que eu não tenho chance de voltar, que nunca conseguirei ir para a Olimpíada, isto só vou saber em março do ano que vem. Mas eu tenho certeza que tenho que tentar. Posso conseguir, pois tenho um sonho e acredito nele. Lembrem-se dos seus sonhos, eu repito isso para mim mesmo varias vezes. Se eu deixar alguma coisa para vocês lembrarem é isso: Tenham sonhos, tentem ser o melhor que vocês podem, não perguntem... POR QUE? Mas pergunte para vocês mesmos: PORQUE NÃO? Isto necessita de um treino muito duro, vocês somente conseguem sair de alguma coisa, quando conseguem colocar dentro de vocês que são capazes “.
MARK SPITZ
OBS.: Spitz na eliminatória para os Olimpíadas de Barcelona não alcançou a vaga para participar da equipe americana. Porém, classificou-se para a prova dos 100 borboleta que Spitz estava tentando a vaga, o nadador Pablo Morales. Pablo Morales (recordista mundial dos 100 borboleta) estava afastado como Spitz das piscinas há vários anos (desde 1988), quando não se classificou para as Olimpíadas de Seul, mesmo tendo quebrado dois anos antes o Recorde Mundial dos 100 borboleta (52 “84 marca somente quebrada em agosto de 1995), porém não conseguiu ficar em 1988 entre os dois americano que iriam nadar esta prova). Pablo Morales então se afastou das piscinas e voltou somente a nadar um ano antes das Olimpíadas de 1992, em homenagem a sua mãe que morrera recentemente, e que fora sua maior incentivadora. Morales classificou-se para as Olimpíadas de Barcelona, então com 27 anos de idade, e lá em Barcelona, como que repetindo as palavras de Spitz, sobre acreditar em si próprio, ter confiança e sobretudo determinação, foi Medalha de Ouro nos 100 borboleta e também no revezamento 4x100 medley. Novamente ninguém acreditava que ele seria capaz disto... A NÃO SER ELE MESMO.
LEIA COM ATENÇÃO AGORA
Obs. 1: “Sempre disse que o PAINEIRAS é uma excelente equipe de natação. Não sou só eu que digo. E se ela é assim é porque você faz parte desta equipe. Para que esta equipe melhore ainda mais, é preciso que você melhore. Todos atletas que fazem parte dela tem potencial, eu acredito nisso. Você precisa acreditar nisso, precisa acreditar em você. Não basta somente eu acreditar em você, se você não disser para si mesmo que você é capaz”.
Obs.2: “Não pense que comer no Mc Donald’s faz você quebrar recorde do mundo”
Obs.3: “e......o primeiro que disser que a palestra foi em 1991, ou seja, quando alguns aqui sequer tinham nascido, e que eu estou bem velhinho, vai treinar em dobro depois do Paulista.”
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