Fonte - Raia4News
Isto é um albatroz. Um pássaro que voa com graça. As asas do albatroz geram mais velocidade e força do que qualquer outro pássaro.
Este é o nadador Michael Gross, da Alemanha Ocidental, cuja envergadura dos braços atinge mais de 2m, fazendo-o nadar mais rápido que qualquer outro nadador do mundo em sua época. Michael Gross é chamado de o Albatroz.
Michael Gross, natural de Offenbach, quebrou seu primeiro recorde mundial no Campeonato Alemão-Ocidental de 1983, em Hannover, aos 19 anos: 1:48.28 nos 200 livre. Mas já havia mostrado seu poderio no Campeonato Mundial de 1982, em Guayaquil, onde havia conquistado a medalha de ouro nos 200 livre e 200 borbo e a prata nos 100 borbo.
Michael Gross intimidava seus adversários com seu porte físico: 2 metros de altura e 2,11m de envergadura. Mas fora das piscinas, Gross era um exemplo de educação e respeito aos adversários. Era tão gracioso na vitória quanto na derrota.
As Olimpíadas de Los Angeles/1984 foi a competição que transformou Michael Gross no melhor nadador do mundo. Não se intimidou com seu pesado programa de provas (3 individuais e 3 revezamentos). Logo no primeiro dia, sem nenhuma surpresa, venceu os 200 livre com 1:47.55, novo recorde mundial, superando o concorrente mais próximo por dois corpos (dois corpos muito grandes!). Foi a primeira medalha de ouro da história da Alemanha Ocidental na natação.
24 horas depois, foi disputada a final dos 100 borboleta. O favorito era Pablo Morales, dos Estados Unidos. Morales estabelecera o recorde mundial na Seletiva Olímpica Americana e classificara-se para a final estabelecendo novo recorde olímpico. O segundo melhor tempo das eliminatórias havia sido de Michael Gross. Morales era o único homem do mundo que já havia nadado a distância abaixo dos 54s. Na final, Morales virou na frente, com Gross alguns centímetros atrás. Faltando dez metros para o final, Gross encostou no americano e venceu nas últimas braçadas. “Toquei a borda e depois olhei para o placar eletrônico e vi 53.08 contra 53.23. Não havia percebido que tinha ganho. Estava feliz com o tempo, e aí então percebi que ganhara batendo o recorde mundial. Foi surpreendente para mim. Acho que para o público também, porque Pablo era o detentor do recorde mundial. Pablo estava muito desapontado e chorando muito, sem entender bem o que tinha acontecido. Disse para ele que naquela situação ele deveria ficar satisfeito porque havia dado o máximo de si. Ele nadou muito bem, mas eu fui mais rápido. Não havia razão para ele chorar”, disse o Albatroz.
Uma hora e quinze minutos mais tarde, foi realizada a final do 4x200 livre. A Alemanha Ocidental de Michael Gross detinha o recorde mundial, mas a equipe americana superou a marca nas eliminatórias da prova. A presença de Gross no time alemão levou os técnicos americanos a mudarem a estratégia da prova. Ao invés de colocarem Mike Heath, o melhor nadador americano, para fechar contra o Albatroz, resolveram deslocar Heath para abrir a prova, com o intuito de abrir a maior vantagem possível e tentar segurar a liderança quando Gross caísse na água. Quando Bruce Hayes, o último nadador dos Estados Unidos, entrasse na piscina, a expectativa era que ele estivesse 3 segundos à frente de Gross. No entanto, a vantagem sonhada não se materializou. Hayes tinha uma vantagem de apenas um segundo e meio. Tanto que, em apenas 50 metros, foi alcançado por Gross, e foi ultrapassado após 100 metros. Para Hayes, o confronto com Gross agora era realidade. Semanas antes, ele havia sonhado com a batalha. “Nos meus sonhos, eu o via me passando. Eu estava próximo da chegada e ele, com o bração, me vencia. Portanto, nem nos meus sonhos eu o vencia”. Aos 150 metros, Gross tinha uma vantagem clara. Mas o impossível aconteceu: Hayes diminuiu a distância e, na última braçada, venceu o alemão por apenas 4 centésimos! Foi com certeza a prova mais emocionante daqueles Jogos. Gross nadou aqueles 200 metros em 1:46.89, a parcial mais rápida da história de revezamentos até então.
Com duas medalhas de ouro, Gross foi para os 200 borbo, sua melhor prova, como franco favorito. Era esperado um duelo contra Pablo Morales e o venezuelano Rafael Vidal, e foi exatamente o que aconteceu. Mas, na raia 6, aconteceu algo inesperado. O australiano Jon Sieben, 17, quarto colocado faltando 50 metros, ultrapassou todos os favoritos e bateu o recorde mundial de Gross por um centésimo (1:57.04). Ele melhorou seu tempo de antes da Olimpíada em nada menos que quatro segundos! Na coletiva de imprensa, Gross preferiu louvar o feito do australiano ao invés de falar de si próprio.
Com seus feitos de 1984, Michael Gross chegou ao Mundial de Madri/1986 como o maior astro da natação mundial, apesar da ascensão da estrela americana Matt Biondi. Mas Biondi não foi páreo para o alemão na primeira prova em que se confrontaram, os 200 livre. Apesar de ter passado em primeiro lugar na marca dos 100 metros, foi ultrapassado por Gross aos 150 metros. “Quando ele (Gross) me passou, disse para mim mesmo: ‘é isso, ele vai ganhar’”, disse Biondi após a prova, reconhecendo a superioridade do adversário. Gross venceu com 1:47.92, meio segundo acima de seu recorde mundial. “Estou feliz com a vitória, mas não com o meu tempo. Morri nos últimos 50 metros, mas Matt e os outros caras morreram mais ainda. Não sei o que fazer para melhorar (meu tempo). Talvez 1:47 seja meu limite”, previa com acerto o alemão.
Outra previsão acertada do alemão foi feita antes dos 100 borbo. Não havia ninguém que pensasse que ele poderia terminar fora do pódio da prova, exceto ele: “os 100 borbo exigem muita velocidade, e eu não tenho a velocidade dos outros (Pablo Morales e Matt Biondi). A chave, eu acho, serão os últimos 25 metros. Quem morrer menos irá vencer”. Ele acertou que não teria tanta velocidade quanto seus adversários – passou os primeiros 50 metros muito atrás dos primeiros colocados –, mas errou ao dizer que a chave era os últimos 25 metros. Ele próprio, Michael Gross, teve a melhor segunda metade da prova entre os finalistas (27.58), mas terminou apenas na quarta posição com 53.87.
Os 200 borbo foram vencidos sem muita concorrência. Assim como nos 200 livre, Gross estava abaixo da parcial do recorde mundial até os 150 metros. Mas a alteração de seu ritmo de braçadas, usualmente longas e ritmadas, após a metade da prova, era o aviso: o Albatroz estava cansado. As parciais de Gross contam a verdadeira história: 26.35, 29.28, 29.27 e – ai! – 31.23. Tempo final: 1:56.53, 29 centésimos acima de sua marca mundial. “É sempre o mesmo problema. Estou sempre treinando para os últimos 50 metros, mas são sempre os mais lentos. Os técnicos dizem que é preciso ter potência na última piscina para manter o estilo, mas sempre perco meu estilo porque não tenho potência. É um grande problema. Estou sempre tentando (corrigir) – vocês não fazem idéia de quantas coisas diferentes venho tentando. Acho que não há mais esperança”.
As frases de efeito do Albatroz sugeriam que ele não era mais o mesmo. Mas ele ainda tinha algumas cartas na manga. Nas Olimpíadas de Seul/1988, não era mais tratado como a grande estrela – seu posto havia sido roubado por Matt Biondi, Janet Evans e Kristin Otto. Foi apenas um coadjuvante nas provas que havia ganho em 1984 (quinto lugar nos 200 livre e 100 borbo), sempre atrás de Biondi. Os 200 borbo, sua melhor prova, era a última chance de uma medalha em Seul. Assim como em Madri/1986, passou forte e estava abaixo da parcial do recorde mundial até 150 metros. Morreu no final, mas venceu com um corpo de vantagem sobre o segundo colocado. “Não estava pensando em quebrar meu recorde mundial”, disse ele após a prova. “Apenas a vitória era importante para mim hoje”.
Foi a despedida de Gross de Olimpíadas. Seu último grande campeonato foi o Mundial de Perth/1991. Nos 100 borbo, surpreendeu a todos ao passar os primeiros 50 metros na primeira colocação – algo realmente estranho para quem dizia sem velocidade. Mas foi alcançado no final por Anthony Nesty, do Suriname, e foi batido por dois centésimos (53.29 x 53.31). Nesty repetia o feito de Seul/1988, quando havia tirado o título olímpico de Matt Biondi por apenas um centésimo.
Nos 200 borbo, Michael Gross passou os primeiros 100 metros ainda mais forte do que costumava fazer, com 54.86. Mas foi alcançado pelo americano Melvin Stewart aos 150 metros e perdeu terreno na última piscina. Com 1:55.69, Stewart superou em 55 centésimos o recorde mundial do alemão. Gross chegou em segundo com 1:56.78. “Não estou desapontado nesse fim de carreira. Consegui nadar para 1:56 novamente. Não posso nadar para 1:55.5 hoje. É impossível. Morri nos últimos 25 metros. É o comum para mim em uma prova rápida”. Michael Gross saiu de Perth como o mais condecorado nadador da história de Campeonatos Mundiais: 11 medalhas, recorde igualado mais tarde por Ian Thorpe.
Michael Gross, da Alemanha Oriental, que na vitória ou na derrota recebe as glórias. Aqueles que enfrentaram Gross vão lembrar dessa experiência para sempre. Enfrentaram o melhor, o Albatroz.
Michael Gross, natural de Offenbach, quebrou seu primeiro recorde mundial no Campeonato Alemão-Ocidental de 1983, em Hannover, aos 19 anos: 1:48.28 nos 200 livre. Mas já havia mostrado seu poderio no Campeonato Mundial de 1982, em Guayaquil, onde havia conquistado a medalha de ouro nos 200 livre e 200 borbo e a prata nos 100 borbo.
Michael Gross intimidava seus adversários com seu porte físico: 2 metros de altura e 2,11m de envergadura. Mas fora das piscinas, Gross era um exemplo de educação e respeito aos adversários. Era tão gracioso na vitória quanto na derrota.
As Olimpíadas de Los Angeles/1984 foi a competição que transformou Michael Gross no melhor nadador do mundo. Não se intimidou com seu pesado programa de provas (3 individuais e 3 revezamentos). Logo no primeiro dia, sem nenhuma surpresa, venceu os 200 livre com 1:47.55, novo recorde mundial, superando o concorrente mais próximo por dois corpos (dois corpos muito grandes!). Foi a primeira medalha de ouro da história da Alemanha Ocidental na natação.
24 horas depois, foi disputada a final dos 100 borboleta. O favorito era Pablo Morales, dos Estados Unidos. Morales estabelecera o recorde mundial na Seletiva Olímpica Americana e classificara-se para a final estabelecendo novo recorde olímpico. O segundo melhor tempo das eliminatórias havia sido de Michael Gross. Morales era o único homem do mundo que já havia nadado a distância abaixo dos 54s. Na final, Morales virou na frente, com Gross alguns centímetros atrás. Faltando dez metros para o final, Gross encostou no americano e venceu nas últimas braçadas. “Toquei a borda e depois olhei para o placar eletrônico e vi 53.08 contra 53.23. Não havia percebido que tinha ganho. Estava feliz com o tempo, e aí então percebi que ganhara batendo o recorde mundial. Foi surpreendente para mim. Acho que para o público também, porque Pablo era o detentor do recorde mundial. Pablo estava muito desapontado e chorando muito, sem entender bem o que tinha acontecido. Disse para ele que naquela situação ele deveria ficar satisfeito porque havia dado o máximo de si. Ele nadou muito bem, mas eu fui mais rápido. Não havia razão para ele chorar”, disse o Albatroz.
Uma hora e quinze minutos mais tarde, foi realizada a final do 4x200 livre. A Alemanha Ocidental de Michael Gross detinha o recorde mundial, mas a equipe americana superou a marca nas eliminatórias da prova. A presença de Gross no time alemão levou os técnicos americanos a mudarem a estratégia da prova. Ao invés de colocarem Mike Heath, o melhor nadador americano, para fechar contra o Albatroz, resolveram deslocar Heath para abrir a prova, com o intuito de abrir a maior vantagem possível e tentar segurar a liderança quando Gross caísse na água. Quando Bruce Hayes, o último nadador dos Estados Unidos, entrasse na piscina, a expectativa era que ele estivesse 3 segundos à frente de Gross. No entanto, a vantagem sonhada não se materializou. Hayes tinha uma vantagem de apenas um segundo e meio. Tanto que, em apenas 50 metros, foi alcançado por Gross, e foi ultrapassado após 100 metros. Para Hayes, o confronto com Gross agora era realidade. Semanas antes, ele havia sonhado com a batalha. “Nos meus sonhos, eu o via me passando. Eu estava próximo da chegada e ele, com o bração, me vencia. Portanto, nem nos meus sonhos eu o vencia”. Aos 150 metros, Gross tinha uma vantagem clara. Mas o impossível aconteceu: Hayes diminuiu a distância e, na última braçada, venceu o alemão por apenas 4 centésimos! Foi com certeza a prova mais emocionante daqueles Jogos. Gross nadou aqueles 200 metros em 1:46.89, a parcial mais rápida da história de revezamentos até então.
Com duas medalhas de ouro, Gross foi para os 200 borbo, sua melhor prova, como franco favorito. Era esperado um duelo contra Pablo Morales e o venezuelano Rafael Vidal, e foi exatamente o que aconteceu. Mas, na raia 6, aconteceu algo inesperado. O australiano Jon Sieben, 17, quarto colocado faltando 50 metros, ultrapassou todos os favoritos e bateu o recorde mundial de Gross por um centésimo (1:57.04). Ele melhorou seu tempo de antes da Olimpíada em nada menos que quatro segundos! Na coletiva de imprensa, Gross preferiu louvar o feito do australiano ao invés de falar de si próprio.
Com seus feitos de 1984, Michael Gross chegou ao Mundial de Madri/1986 como o maior astro da natação mundial, apesar da ascensão da estrela americana Matt Biondi. Mas Biondi não foi páreo para o alemão na primeira prova em que se confrontaram, os 200 livre. Apesar de ter passado em primeiro lugar na marca dos 100 metros, foi ultrapassado por Gross aos 150 metros. “Quando ele (Gross) me passou, disse para mim mesmo: ‘é isso, ele vai ganhar’”, disse Biondi após a prova, reconhecendo a superioridade do adversário. Gross venceu com 1:47.92, meio segundo acima de seu recorde mundial. “Estou feliz com a vitória, mas não com o meu tempo. Morri nos últimos 50 metros, mas Matt e os outros caras morreram mais ainda. Não sei o que fazer para melhorar (meu tempo). Talvez 1:47 seja meu limite”, previa com acerto o alemão.
Outra previsão acertada do alemão foi feita antes dos 100 borbo. Não havia ninguém que pensasse que ele poderia terminar fora do pódio da prova, exceto ele: “os 100 borbo exigem muita velocidade, e eu não tenho a velocidade dos outros (Pablo Morales e Matt Biondi). A chave, eu acho, serão os últimos 25 metros. Quem morrer menos irá vencer”. Ele acertou que não teria tanta velocidade quanto seus adversários – passou os primeiros 50 metros muito atrás dos primeiros colocados –, mas errou ao dizer que a chave era os últimos 25 metros. Ele próprio, Michael Gross, teve a melhor segunda metade da prova entre os finalistas (27.58), mas terminou apenas na quarta posição com 53.87.
Os 200 borbo foram vencidos sem muita concorrência. Assim como nos 200 livre, Gross estava abaixo da parcial do recorde mundial até os 150 metros. Mas a alteração de seu ritmo de braçadas, usualmente longas e ritmadas, após a metade da prova, era o aviso: o Albatroz estava cansado. As parciais de Gross contam a verdadeira história: 26.35, 29.28, 29.27 e – ai! – 31.23. Tempo final: 1:56.53, 29 centésimos acima de sua marca mundial. “É sempre o mesmo problema. Estou sempre treinando para os últimos 50 metros, mas são sempre os mais lentos. Os técnicos dizem que é preciso ter potência na última piscina para manter o estilo, mas sempre perco meu estilo porque não tenho potência. É um grande problema. Estou sempre tentando (corrigir) – vocês não fazem idéia de quantas coisas diferentes venho tentando. Acho que não há mais esperança”.
As frases de efeito do Albatroz sugeriam que ele não era mais o mesmo. Mas ele ainda tinha algumas cartas na manga. Nas Olimpíadas de Seul/1988, não era mais tratado como a grande estrela – seu posto havia sido roubado por Matt Biondi, Janet Evans e Kristin Otto. Foi apenas um coadjuvante nas provas que havia ganho em 1984 (quinto lugar nos 200 livre e 100 borbo), sempre atrás de Biondi. Os 200 borbo, sua melhor prova, era a última chance de uma medalha em Seul. Assim como em Madri/1986, passou forte e estava abaixo da parcial do recorde mundial até 150 metros. Morreu no final, mas venceu com um corpo de vantagem sobre o segundo colocado. “Não estava pensando em quebrar meu recorde mundial”, disse ele após a prova. “Apenas a vitória era importante para mim hoje”.
Foi a despedida de Gross de Olimpíadas. Seu último grande campeonato foi o Mundial de Perth/1991. Nos 100 borbo, surpreendeu a todos ao passar os primeiros 50 metros na primeira colocação – algo realmente estranho para quem dizia sem velocidade. Mas foi alcançado no final por Anthony Nesty, do Suriname, e foi batido por dois centésimos (53.29 x 53.31). Nesty repetia o feito de Seul/1988, quando havia tirado o título olímpico de Matt Biondi por apenas um centésimo.
Nos 200 borbo, Michael Gross passou os primeiros 100 metros ainda mais forte do que costumava fazer, com 54.86. Mas foi alcançado pelo americano Melvin Stewart aos 150 metros e perdeu terreno na última piscina. Com 1:55.69, Stewart superou em 55 centésimos o recorde mundial do alemão. Gross chegou em segundo com 1:56.78. “Não estou desapontado nesse fim de carreira. Consegui nadar para 1:56 novamente. Não posso nadar para 1:55.5 hoje. É impossível. Morri nos últimos 25 metros. É o comum para mim em uma prova rápida”. Michael Gross saiu de Perth como o mais condecorado nadador da história de Campeonatos Mundiais: 11 medalhas, recorde igualado mais tarde por Ian Thorpe.
Michael Gross, da Alemanha Oriental, que na vitória ou na derrota recebe as glórias. Aqueles que enfrentaram Gross vão lembrar dessa experiência para sempre. Enfrentaram o melhor, o Albatroz.
Fonte - Raia4News
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