Não é novidade para ninguém que temos no Paineiras a filosofia de nadar o estilo livre com os braços estendidos nas categorias menores. Trata-se de um processo pedagógico que tem se mostrado muito eficiente, pois o aprendizado dessa técnica é absorvido pelos nadadores com mais facilidade. Além disso, o sistema cognitivo de nossos jovens atletas absorve um fator técnico de suma importância: nadar grande. A entrada da mão na água se dá no ponto mais a frente possível do corpo, e a saída da mesma, ocorre no ponto mais atrás possível, gerando uma boa finalização. Com o avanço das categorias os nadodores então, dependendo de sua individualidade, vão modificando seu nado para o de "braço dobrado", porém tendo que manter o nado "grande". Cabe a ressalva de que essa técnica, assim como outras, só será eficiente ao nadador esforçado, que busca a cada treino melhorar sua aplicação de força na água e principalmente a aceleração da fase aquática de sua braçada.
Cada vez mais, temos visto nadadores de alto nível aplicando a técnica do “braço reto”.
Há alguns anos atrás, o então nadador australiano Michael Klin, se deparava com um problema em sua carreira: não vinha melhorando significativamente seus tempos nas provas do estilo livre. Foi aí que seu treinador, o russo Gennady, mudou a técnica de nado de Klin, fazendo-o nadar com a recuperação dos braços de maneira estendida. O resultado veio pouco tempo depois: Michael Klin quebrara o recorde mundial dos 100m livre.
Em anos mais longínquos ainda, a norte-americana Janet Evans quebrara o recorde mundial dos 800m livre nadando por toda a prova com braços estendidos. Recorde este que foi um dos que mais perdurou na história da natação feminina.
Nesta olimpíada, não está sendo diferente: vimos a nadadora norte-americana Natalie Coughlin aplicar a mesma técnica para finalizar suas provas de medley. Segundo sua treinadora, esta técnica faz com que a mesma nade de maneira mais econômica, ou seja, com menor gasto energético para o deslocamento, gerando assim mais eficiência de nado.
Ainda nesta olimpíada, há vários outros exemplos, mas destacamos o australiano Eamon Sullivan, que por duas vezes bateu o recorde mundial dos 100m livre: primeiro abrindo o revezamento 4x100m livre com 47”24, e depois nas semi-finais de terça, onde marcou o tempo inimaginável de 47”05. Sullivan nada com braço reto e na minha opinião, talvez na de todos, sagrar-se-á campeão olímpico desta prova. Veremos hoje pela noite. De qualquer maneira é mais uma prova da eficiência desta técnica de nado e como pode-se perceber, tanto em provas curtas como longas.
Cada vez mais, temos visto nadadores de alto nível aplicando a técnica do “braço reto”.
Há alguns anos atrás, o então nadador australiano Michael Klin, se deparava com um problema em sua carreira: não vinha melhorando significativamente seus tempos nas provas do estilo livre. Foi aí que seu treinador, o russo Gennady, mudou a técnica de nado de Klin, fazendo-o nadar com a recuperação dos braços de maneira estendida. O resultado veio pouco tempo depois: Michael Klin quebrara o recorde mundial dos 100m livre.
Em anos mais longínquos ainda, a norte-americana Janet Evans quebrara o recorde mundial dos 800m livre nadando por toda a prova com braços estendidos. Recorde este que foi um dos que mais perdurou na história da natação feminina.
Nesta olimpíada, não está sendo diferente: vimos a nadadora norte-americana Natalie Coughlin aplicar a mesma técnica para finalizar suas provas de medley. Segundo sua treinadora, esta técnica faz com que a mesma nade de maneira mais econômica, ou seja, com menor gasto energético para o deslocamento, gerando assim mais eficiência de nado.
Ainda nesta olimpíada, há vários outros exemplos, mas destacamos o australiano Eamon Sullivan, que por duas vezes bateu o recorde mundial dos 100m livre: primeiro abrindo o revezamento 4x100m livre com 47”24, e depois nas semi-finais de terça, onde marcou o tempo inimaginável de 47”05. Sullivan nada com braço reto e na minha opinião, talvez na de todos, sagrar-se-á campeão olímpico desta prova. Veremos hoje pela noite. De qualquer maneira é mais uma prova da eficiência desta técnica de nado e como pode-se perceber, tanto em provas curtas como longas.
Tatá
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